Os metais pirofóricos fazem parte da Classe D de incêndios. Essa classe é uma das mais perigosas e difíceis de controlar, por terem um alcance de destruição muito alto. Quer saber mais sobre esses metais? Continue a leitura.
Antes de falar sobre os perigos que os metais pirofóricos oferecem vamos explicar mais sobre eles e de onde surgiram.
O nome é derivado da piroforicidade, que é a tendência que uma substância em forma de partículas finas tem de entrar em combustão com o ambiente que está inserido, mesmo sem uma fonte de ignição. Um exemplo disso é a pedra de isqueiro “liga de ferro cério”, na qual solta faíscas quando entra em atrito.
Esses materiais podem entrar em combustão imediata através do contato com elementos naturais, como água ou ar em temperatura ambiente.
Veja exemplos de materiais propícios da piroforicidade:
- Metais alcalinos;
- Antimônio;
- Alcalino-terrosos;
- Alumínio;
- Cálcio;
- Chumbo pulverizado;
- Selênio;
- Sulfeto de ferro;
- Titânio;
- Magnésio;
- Zircônio;
- Urânio.
Os materiais pirofóricos podem ser utilizados com segurança em atmosferas de argônio e nitrogênio, e podem ser contidos com extintor de incêndio Classe D, que é especializado para metais pirofóricos.
Como funciona o extintor Classe D para metais pirofóricos?
O extintor possui um agente a base de cloreto de sódio, e é destinado especialmente para metais pirofóricos, combustíveis, líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos.
Quando esses metais entram em contato com hidrogênio, umidade ou com a água, podem provocar uma fonte de ignição e resultar em um incêndio instantâneo, ou até mesmo explosões.
Com o extintor Classe D, as chamas são eliminadas através do abafamento entre o metal, a atmosfera e o resfriamento. Esse é o modelo mais eficientes no combate ao incêndio causado por materiais pirofóricos, e são recomendados pela NFPA 10 desde sua versão em 1998.
A Shopfire possui os extintores de Classe D para manter seu estabelecimento e todas as pessoas que o visitam devidamente protegidas.